“Porque aos céus se eleva a vossa misericórdia. E até as nuvens a vossa fidelidade” (Salmo 57, 11).O nosso Deus é um Deus misericordioso. Ele espera que também nós usemos de misericórdia para com cada pessoa. Quando alguém pergunta a Jesus: Quem é o meu próximo? O Senhor responde a essa pergunta com a parábola do Bom Samaritano (cf. Lucas 10, 30-34). Essa parábola não é uma historinha contada por Cristo a respeito do amor. É uma parábola messiânica, pois fala a respeito de Jesus, o Messias, que veio para nos salvar. Quem é esse homem que caiu nas mãos dos ladrões? Somos nós. É a criatura humana. São os nossos irmãos. E, hoje, mais do que nunca, vivemos essa situação. Os ladrões deste mundo vieram e despojaram o homem, depois de o maltratarem com muitos ferimentos. Foram-se embora e o abandonaram quase morto. Essa é a nossa situação, à beira do caminho, despojados daquilo que tínhamos de mais precioso: a graça de Deus.Quem teve compaixão daquele homem foi o Bom Samaritano. E quem é esse samaritano? Esse Homem é Jesus, o grande estrangeiro vindo do céu que tem compaixão de nós. Nessa narrativa o samaritano aproximou-se do ferido, atou-lhes as feridas, derramou azeite e vinho e o colocou sobre sua própria montaria, levando-o para uma hospedaria. Da mesma forma, Nosso Senhor Jesus Cristo se debruça sobre todo os homens, derramando em suas enfermidades o Seu Sangue e o Seu Espírito Santo para que sejamos curados. Cristo está passando pelas estradas deste mundo recolhendo os homens caídos à beira do caminho, colocando-os sobre Sua montaria a fim de levá-los para a “hospedaria”. E qual é essa hospedaria? É a Igreja. É nela que os filhos de Deus, machucados, feridos e semimortos serão curados. É nessa “hospedaria” que o próprio Jesus se debruça sobre a humanidade. Por essa razão, Deus precisa de você, precisa de intercessores. E ao assumir esse chamado, de homens e mulheres de oração, estamos assumindo o papel do Bom Samaritano.Quero passar para você uma receita muito simples, mas muito eficaz. É o que nós chamamos de "Terço do Amor", porque, nesta maneira de rezar, nós repetimos infinitas vezes: "Senhor, que eu ame...". E aí já dizemos o nome da pessoa por quem precisamos orar. Os efeitos você mesmo vai experimentar. Essa maneira insistente de rezar transforma, tanto o nosso coração como o da pessoa pela qual estamos intercedendo. Experimente!
"Terço do amor
"No início: CredoNas contas grandes: 'Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei'.Nas contas pequenas:Senhor, que eu ame... (dizer o nome da pessoa)No final:Salve-RainhaSeu irmão,